Pesquisa indica que os brasileiros não têm medo de perder o emprego para robôs!
Os profissionais brasileiros não veem a tecnologia como uma ameaça aos seus empregos, de acordo com a pesquisa “Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos”, realizada pela plataforma Futuros Possíveis com apoio do Grupo Boticário.
O estudo mostra que 77% dos trabalhadores não temem ser substituídos por robôs, mas sim por outros profissionais que dominam novas ferramentas tecnológicas.
Essa pesquisa também aponta um aumento na percepção positiva dos trabalhadores sobre o impacto da tecnologia em suas atividades diárias, com muitos relatando que agora gastam menos tempo em tarefas rotineiras.
Essa melhoria na percepção foi confirmada por 67% dos entrevistados, comparado a 52% em anos anteriores.
“Essa mudança na percepção sugere uma maior aceitação e integração das tecnologias no ambiente de trabalho, permitindo maior eficiência e produtividade”, afirma Angelica Mari, CEO e cofundadora da Futuros Possíveis.
No entanto, 47% dos profissionais ainda encontram dificuldades em acompanhar as mudanças tecnológicas, especialmente aqueles com mais de 30 anos.
Mudanças no modelo de trabalho
O estudo também revelou mudanças no modelo de trabalho. Durante os anos da pandemia, 47% dos profissionais estavam otimistas com o trabalho remoto. Em 2024, esse entusiasmo caiu para 38%.
Angelica Mari aponta que isso reflete uma mudança de perspectiva entre os profissionais brasileiros.
“Estamos vendo uma maior valorização de outros modelos de trabalho, como o presencial e o híbrido, o que reflete uma adaptação às necessidades do mercado e uma busca por equilíbrio entre flexibilidade e interação presencial”, comenta Mari.
Os que preferem o trabalho presencial destacam a facilidade de comunicação, produtividade, interação social, benefícios para a saúde mental e agilidade no trabalho.
Por outro lado, os adeptos do trabalho remoto são motivados principalmente pelo tempo economizado com transporte, melhoria da produtividade, mais tempo para outros projetos, maior convívio familiar e maior controle sobre o horário de trabalho.
O texto adaptado do site da CNN Brasil