Estados Unidos anunciam que têm “tropas adicionais” prontas para as “contingências” de um eventual ataque do Irã a Israel
Os EUA pediram uma solução diplomática, mas declararam estar preparados para tomar “as medidas necessárias” caso a ameaça do Irã aumente. Enquanto isso, as Forças de Defesa de Israel (IDF) continuam a atacar alvos do Hezbollah no Líbano, resultando na morte de cerca de 50 pessoas somente no domingo, principalmente no leste e sul do país.
Na província de Baalbek-Hermel, 21 pessoas morreram e 47 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês. As IDF também retaliaram contra alvos Houthis no Iêmen, após um ataque com míssil ao aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv. No total, os ataques israelenses já causaram mil mortes e mais de 6.000 feridos no Líbano nas últimas semanas.
O Irã não descartou a possibilidade de guerra com Israel após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Abbas Araghchi, diplomata iraniano, alertou que “todas as possibilidades estão em aberto”. Ao mesmo tempo, França, Alemanha e Reino Unido pedem um cessar-fogo imediato para evitar uma incursão terrestre em Beirute.
Os EUA, apesar de defenderem o caminho diplomático, prometeram responder com firmeza caso o Irã ou seus aliados ameacem o pessoal ou os interesses americanos na região. O Pentágono informou que reforçará suas defesas aéreas e mantém tropas adicionais prontas para várias contingências, mas destaca o foco na diplomacia para reduzir a escalada.
Texto adaptado do site CNN Portugal